Conheça a incrível raposa brasileira

Você já ouviu falar da Raposa Brasileira? Este canino é nativo do Brasil e, mais popular na região do Cerrado.

Veterinários e biólogos têm observado, estudado e monitorado esta espécie desde a proteção animal e proteção de nossa fauna para melhor compreender seus hábitos, comportamentos e riscos de sobrevivência.

Considera-se a raposa um dos menores cães selvagens do país. Além disso, são conhecidos como jaguatiricas e cães de dentes pequenos. Eles não têm mais de 60 cm de comprimento (fora sua cauda) e peso médio entre 2,7 e 4 kg. Aliás, são animais solitários que vemos mais à noite do que durante o dia. Embora veja, ouça e tenha um bom olfato, está sempre alerta e atento a tudo ao seu redor. Portanto, isso é bastante arredia.

Fisicamente, parece muito com um cachorrinho ou graxaim (mais limitado ao sul do Brasil). Tem nariz curto e dentes pequenos. Na cor, a parte superior do corpo é cinza, o abdômen é marrom e a parte externa das orelhas e solas dos pés são vermelhas.

Habitat

Ela vive naturalmente nos campos e pradarias do Centro-Oeste, como:

• Goiás, onde é comum
• Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
• Na região sudeste, como Minas Gerais e em São Paulo, a raposa foi extremamente caçada
• No Norte e Nordeste, em partes de Tocantins, Bahia, e em pequena área entre Piauí, Ceará e Paraíba.

Vale ressaltar que embora a Raposa-do-Mato (Raposa Brasileira) seja mais comumente nas regiões centro e sul do Cerrado, a distribuição desta espécie se expandiu bastante para as regiões norte e nordeste do Brasil.

Alimentação

Carnívoros, geralmente comem insetos (os cupins representam 45%, seguidos pelos besouros). A dieta inclui frutas. Além disso, às vezes, comem pequenos roedores, aranhas, lagartas e cobras.

Reprodução

O período de gravidez é de 2 meses. Normalmente, esse processo se realiza em ninhos de tatu abandonados ou em tocas de cupins. O número de filhotes varia entre 2 a 4. Ademais, as fêmeas fazem o possível para defender seus filhotes da ameaça de qualquer animal. Se necessário, a raposa pode trocar de toca e transferir os filhotes um por um, carregando-os delicadamente na boca.

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